sábado, 1 de março de 2014

Review JRPG Spot: Lightning Returns – Final Fantasy XIII


Review JRPG Spot: Lightning Returns – Final Fantasy XIII

Depois de muita espera e ansiedade, Lightning Returns finalmente saiu. O jogo é o aguardado final da trilogia XIII, dirigida por MotomuToriyama, com o dever de dar um final feliz à bela e fatal protagonista Claire Farron, a amada Lightning.

O jogo começa com uma bela animação em que Lightning e seu cunhado Snow Villiers trocando “caricias” e abraços com as tradicionais cenas de ação frenética que a Square Enix tem maestria em fazer. Lightning agora é a serva do deus Bhuniverze, que tem como missão salvar o maior número de almas possíveis e guia-las ao além. Mas a jovem não aceitou fazer isso por pura boa vontade, existe um motivo; um motivo muito bem manipulado pelo deus da franquia.

Falando sobre o game,os gráficos como sempre se destacam. As quatro regiões (cinco na verdade) forma muito bem desenhadas, com detalhes que saltam aos olhos.

Luxerion é uma cidade de clima gótico, com uma falsa sensação de pureza. Pode até ser mas os misteriosos assassinatos vem tirando o sono de muitos habitantes, liderados por um grupo de fanáticos religiosos crentes na deusa Etro, e um velho conhecido tem relação com o grupo. A cidade é gigante, cheia de pessoas que lutam para viver com o pouco que lhes restaram após o final do XIII e como é legal vê-las saindo de casa para ir trabalhar ou sentar numa mesinha de restaurante, sem deixar de citar os clássicos Bards, que embelezam o clima da cidade com músicas famosas da franquia, no melhor jeito acústico.

Yusnaan é outra cidade que se deva ter respeito. Repleta de restaurantes e fogos de artifícios como o objetivo de fazer seus habitantes (e vários turistas) se esquecerem que o mundo esta acabando. A cidade tem como governador Snow, o famoso rapaz otimista visto nos dois jogos anteriores, mas que pela perda de sua amada, aquela personalidade alegre e radiante se tornou em uma angustiada e triste alma, acelerando assim o processo de transformação em Cie’th do personagem.

Windlands de longe o cenário mais grandioso e belíssimo do jogo (o meu favorito), cheio de mato, cânions e arvores. A floresta de Jagd com certeza vai te realizar caso tenha esperado uma floresta rica em algum Final Fantasy, superando Salika Woods do XII e de certa forma ficando aquém das vistas no FFXIV. O mais divertido é ver as pessoas plantando e colhendo verduras no meio da floresta. As “terras selvagens” são repletas de fazendas e não menos de monstros, alguns dos mais fortes do jogo. E não podendo excluir, o famoso templo de Etro veio parar neste lugar, sendo protegido pelo arqui-inimigo da Lightning, que terá que salva-lo à força.

DeadDunes é um cenário desolador, com dunas e dunas à perder de vista, com inimigos dificílimos e entupidas de ruinas subterrâneas. É o lugar onde você poderá ver o quão perto o caos solto do Reino Invisível está deteriorando Nova Chysallia. É uma diversão a mais subir dunas e sair deslizando, no melhor estilo visto no aclamado jogo Journey, exclusivo da Sony. Pena que tempo aqui é um preço impagável, pois aposto que você vai perder alguns minutos brincando nestas dunas.

Nos detalhes, asroupas(aqui chamadas de Garbs) também são um show à parte, não talvez pelo design (algumas chegam a ser ridículas), mas pela riqueza de detalhes. Principalmente as que realmente são armaduras.

Outro aspecto que você deve tomar muito, mas muito em consideração são as quests. Não que sejam revolucionárias, mas pelo cuidado para com as histórias. Algumas quests são tão bem escritas que chegam a emocionar! Cada história é única, e muitas sem o famoso surrealismo típico do diretor. É um salto gigantesco se comparado com as quests do jogo anterior, em que tudo se resumia em entregar itens e simplesmente ganhar um “obrigado, pode ficar com este fragmento, não sei o que fazer com ele”. O nível de cuidado com estas histórias chegam a superar até o próprio enredo. Outro ponto é que é meio estranho ver a Lightning como boa samaritana, não que ela seja, mas de uma personagem apenas legal, ela passou para uma personagem com carisma que pode ser equiparado com estrelinhas da franquia, e até mais que elas.AlliHillis realmente encarnou a personagem e você pode ver os sentimentos de raiva, alegria, surpresa e gratidão que Lightning expressa. Nota 10!

Musicas também são um evolução das vistas no XIII-2. Novas músicas cantadas foram excluídas do jogo, mas as que ficaram, foram as melhores dos jogos anteriores como o tema de SunlethWaterscape e a de New Bodhum. As originais realmente combinam com o clima do jogo. Monte no Chocobo que Lightning ganhou e se pergunte se não ouve evolução?

O sistema de batalha é o maior ponto forte do jogo. A primeiro ver você se sentirá confuso, porém irá se acostumar rapidamente e mesmo o jogo não ter foco nas batalhas, você vai querer entrar em cada uma a toda hora. O sistema é baseado em troca de Garbs (Dresspheres??), chamadas de Schematas. Você poderá escolher três tipos de Garbs com atributos e habilidades diferentes, utilizando os botões L1/R1 (PS3) ou LB/RB (X360), do mesmo jeito e principalmente na mesma velocidade em que trocava os famosParadgms nos dois jogos anteriores.

O mais divertido deste sistema é você tem total controle sobre as ações da protagonista. Você poderá se movimentar livremente durante os embates (mesmo que muito devagar) e terá que atacar e defender numa rapidez e habilidade que só Sephiroth tinha.

O principal ponto de destaque vista pelo JRPG Spot foi o sistema de defesa vista no Battle System, que como dito, requer do jogador uma concetração invejável que se usada corretamente, poderá ou ganhar uma vantagem enorme contra os inimigos ou levar um Game Over tão rápido que nem perceberá o que aconteceu.  Outro ponto interessante é o uso do Overlock, uma EradiaAbility que faz com o que o tempo se mova lentamente, deixando o inimigo mais vulnerável à ataque em seus pontos fracos. É tão ou mais divertida que o aclamado Stagger.

Mas nem tudo são flores. Mesmo com o jogo instalado, Final Fantasy finalmente conheceu um dos bugs mais odiados pelos jogadores: as quedas de Frame. O problema chega a ser grotesco quando existem muitos elementos (detalhes) nos cenários. O jogo dá um “slowdown” que nem um Jó com sua absurda paciência poderia suportar. E isso acontece com as batalhas também. Tente usar as magias Elementa ou Aerora com muitos inimigos na tela, recomendo Wildlands para sabe o que estou falando.

Mas mesmo com este bug, você deve ter em consideração que a geração atual (ou anterior sinceramente não sei qual) já está batida, totalmente explorada. Mas não justifica pois outros jogo também são grandiosos e não apresentam o mesmo problema. Pense com sua própria opinião.

Outro problema é a duração do jogo: você pode completar o jogo em menos de 20-25 horas. Mas fique despreocupado pois sim, o fator replay é bom. Mesmo sendo pequeno, o jogo te estimula a joga-lo novamente e ver o quão rápido você pode termina-lo, ainda mais com funções que postam seu progresso no Facebook e Twitter. Eu mesmo comecei o jogo três vezes antes mesmo de termina-lo.

A história também é algo que realmente decepcionou muita gente. Eu mesmo. O cuidado que os criadores tiveram para colocar nas histórias das quests infelizmente não foram aplicadas na principal. Não que ela seja fraca. É uma história interessante, mas muito surreal, mesmo para quem gosta. Muitas perguntas não foram respondidas, muitas delas, como principal exemplo de como Snow se tornou L’Cie. Apenas o nome do Fal’Cie foi revelado e nada mais. É broxante.

Não espere Spoilers; não quero estragar surpresas de ninguém, mas o final da trilogia pode muito bem decepcionar muitos jogadores. MUITOS! Fazendo-os até se arrepender de ter acompanhado a saga, me desculpe Square Enix e você pediu por isso Toriyama...

Mas como um resumo geral, Lightning Returns é sim um bom jogo, melhor que o XIII-2. Lindíssimo, cheio de vida, gigante em cenários, com quets divertidas e muito bem escritas, sistema de batalha divertido e com um fator replay gigante, mas que peca pelas terríveis quedas de frames e história cheia de lacunas e pelo final no mínimo sem noção.

Nota geral: 7,5/10

Yoshinori Kitase afirma: “Final Fantasy XV está em estágio avançado de desenvolvimento”


Conversando com o site Videogamer, Yoshinore Kitase, produtor de praticamente todos os FF atuais afirmou: “Nós não podemos revelar muitas informações sobre o FFXV ainda, mas olhando pra ele, para seu atual estágio de desenvolvimento, ele não está em concorrência com Kingdom Hearts III em questão de recursos e pessoal. No atual momento Final Fantasy XV tem prioridade máxima dentro da empresa, mas isso não significa que Kingdom Hearts III também não tem prioridade”.


Kitase ainda voltou a afirmar que a história do Versus foi mantida intacta na mudança de nome e que ainda sim compartilha do ambicioso projeto Fabulla Nova Cristallis.


“Desde o início do projeto, até mesmo antes da revelação do nome Versus XIII, o jogo faz parte da mesma lenda “Crystal Legends: The Fabulla Nova Crystallis Mythology”, que é a base de toda a trilogia XIII e ainda Type-0 (antigo Agito XIII). Sendo assim, mesmo que não compartilhe o mesmo universo ou mesmo jogo, eles estão sustentados pela mesma lenda.


“O título foi alterado para Final Fantasy XV – mas isso não mudou realmente. A história e o mundo ainda vai ser ligado e apoiado por isso, então, sim, há a ligação entre XIII e XV, e ambas as partes estão unidas pela mitologia de fundo e ponto de partida”.

Veja abaixo o novo trailer com cenas exclusivas:


Opinião:
Logico a prioridade do jogo dentro da empresa. Vai estar fazendo 9 anos de esperas que já arrancou muitos suspiros e não menos decepções. Com certeza Final Fantasy XV já pode ser considerado o jogo mais “hypado” da história e estamos finalmente num ano que muitas surpresas e informações vão chegar.


Atlus libera mais informações sobre a franquia PERSONA



A Atlus, dona da famosa série Shin Megami Tensei confirmou que tem planos sim de lançar PERSONA 5 para PS3 nos EUA em 2015, juntamente com outros títulos que já estavam confirmados para o público japonês.

Os outros títulos confirmados para o ocidente são PERSONA Arena Ultimax, um novo jogo de luta para PS3 e X360 que será lançado aqui no outono; PERSONA Q: Shadow of the Labirinth para 3DS que é um spin-off cross-over com personagens de PERSONA 3 e 4, também previsto para o outono e PERSONA 4: Dancing All Night para o PSVita, que como já deu para perceber é um jogo de dança e será lançado em 2015.

Veja os trailers abaixo:
PERSONA Arena Ultimax terá novidades como a adição de personagens como Junpei Iori, Yukari Takeba e Sho Minazuki.


PERSONA 4: Dancing All Night será um jogo de dança semelhante e feito em colaboração pela equipe que fez os jogos da Hatsune Miku, a Dingo Inc.

Já PERSONA Q: Shadow of the Labyrinth será um cross-over dos personagens do 3 com o 4

Opinião:
É uma puta sacanagem da Atlus lançar mais um título PERSONA para o Xbox 360 e nos privar de um título quentinho como o PERSONA 5. Francamente...

Square Enix lança DLC da história de Drakengard 3



A DLC (Donwloabe Content) com história para Drakengard 3 será lançado na sexta-feira (06/02) no japão segundo informações da Famitsu.

A revista revela que existiram mais DLCs e que semanalmente serão lançadas focadas em cada uma das irmãs custando 600 ienes, aproximadamente R$ 14,00. A primeira será focada em One, depois Two até Five e finalmente Zero.

Drakengard 3 será lançado no ocidente no dia 20 de maio e nada foi dito se esta DLC chegará à nossas bandas.