Depois de
muita espera e ansiedade, Lightning Returns finalmente saiu. O jogo é o
aguardado final da trilogia XIII, dirigida por MotomuToriyama, com o dever de
dar um final feliz à bela e fatal protagonista Claire Farron, a amada
Lightning.
O jogo
começa com uma bela animação em que Lightning e seu cunhado Snow Villiers
trocando “caricias” e abraços com as tradicionais cenas de ação frenética que a
Square Enix tem maestria em fazer. Lightning agora é a serva do deus
Bhuniverze, que tem como missão salvar o maior número de almas possíveis e
guia-las ao além. Mas a jovem não aceitou fazer isso por pura boa vontade,
existe um motivo; um motivo muito bem manipulado pelo deus da franquia.
Falando
sobre o game,os gráficos como sempre se destacam. As quatro regiões (cinco na
verdade) forma muito bem desenhadas, com detalhes que saltam aos olhos.
Luxerion é
uma cidade de clima gótico, com uma falsa sensação de pureza. Pode até ser mas
os misteriosos assassinatos vem tirando o sono de muitos habitantes, liderados
por um grupo de fanáticos religiosos crentes na deusa Etro, e um velho
conhecido tem relação com o grupo. A cidade é gigante, cheia de pessoas que
lutam para viver com o pouco que lhes restaram após o final do XIII e como é
legal vê-las saindo de casa para ir trabalhar ou sentar numa mesinha de
restaurante, sem deixar de citar os clássicos Bards, que embelezam o clima da
cidade com músicas famosas da franquia, no melhor jeito acústico.
Yusnaan é
outra cidade que se deva ter respeito. Repleta de restaurantes e fogos de
artifícios como o objetivo de fazer seus habitantes (e vários turistas) se
esquecerem que o mundo esta acabando. A cidade tem como governador Snow, o
famoso rapaz otimista visto nos dois jogos anteriores, mas que pela perda de
sua amada, aquela personalidade alegre e radiante se tornou em uma angustiada e
triste alma, acelerando assim o processo de transformação em Cie’th do personagem.
Windlands de
longe o cenário mais grandioso e belíssimo do jogo (o meu favorito), cheio de
mato, cânions e arvores. A floresta de Jagd com certeza vai te realizar caso
tenha esperado uma floresta rica em algum Final Fantasy, superando Salika Woods
do XII e de certa forma ficando aquém das vistas no FFXIV. O mais divertido é
ver as pessoas plantando e colhendo verduras no meio da floresta. As “terras
selvagens” são repletas de fazendas e não menos de monstros, alguns dos mais
fortes do jogo. E não podendo excluir, o famoso templo de Etro veio parar neste
lugar, sendo protegido pelo arqui-inimigo da Lightning, que terá que salva-lo à
força.
DeadDunes é
um cenário desolador, com dunas e dunas à perder de vista, com inimigos
dificílimos e entupidas de ruinas subterrâneas. É o lugar onde você poderá ver
o quão perto o caos solto do Reino Invisível está deteriorando Nova Chysallia.
É uma diversão a mais subir dunas e sair deslizando, no melhor estilo visto no
aclamado jogo Journey, exclusivo da
Sony. Pena que tempo aqui é um preço impagável, pois aposto que você vai perder
alguns minutos brincando nestas dunas.
Nos
detalhes, asroupas(aqui chamadas de Garbs) também são um show à parte, não
talvez pelo design (algumas chegam a ser ridículas), mas pela riqueza de
detalhes. Principalmente as que realmente são armaduras.
Outro
aspecto que você deve tomar muito, mas muito em consideração são as quests. Não
que sejam revolucionárias, mas pelo cuidado para com as histórias. Algumas
quests são tão bem escritas que chegam a emocionar! Cada história é única, e
muitas sem o famoso surrealismo típico do diretor. É um salto gigantesco se
comparado com as quests do jogo anterior, em que tudo se resumia em entregar
itens e simplesmente ganhar um “obrigado, pode ficar com este fragmento, não
sei o que fazer com ele”. O nível de cuidado com estas histórias chegam a
superar até o próprio enredo. Outro ponto é que é meio estranho ver a Lightning
como boa samaritana, não que ela seja, mas de uma personagem apenas legal, ela
passou para uma personagem com carisma que pode ser equiparado com estrelinhas
da franquia, e até mais que elas.AlliHillis realmente encarnou a personagem e
você pode ver os sentimentos de raiva, alegria, surpresa e gratidão que
Lightning expressa. Nota 10!
Musicas
também são um evolução das vistas no XIII-2. Novas músicas cantadas foram
excluídas do jogo, mas as que ficaram, foram as melhores dos jogos anteriores
como o tema de SunlethWaterscape e a de New Bodhum. As originais realmente
combinam com o clima do jogo. Monte no Chocobo que Lightning ganhou e se
pergunte se não ouve evolução?
O sistema de
batalha é o maior ponto forte do jogo. A primeiro ver você se sentirá confuso,
porém irá se acostumar rapidamente e mesmo o jogo não ter foco nas batalhas,
você vai querer entrar em cada uma a toda hora. O sistema é baseado em troca de
Garbs (Dresspheres??), chamadas de Schematas. Você poderá escolher três tipos
de Garbs com atributos e habilidades diferentes, utilizando os botões L1/R1 (PS3) ou LB/RB (X360), do mesmo jeito e principalmente na mesma velocidade
em que trocava os famosParadgms nos dois jogos anteriores.
O mais
divertido deste sistema é você tem total controle sobre as ações da protagonista.
Você poderá se movimentar livremente durante os embates (mesmo que muito
devagar) e terá que atacar e defender numa rapidez e habilidade que só
Sephiroth tinha.
O principal
ponto de destaque vista pelo JRPG Spot foi o sistema de defesa vista no Battle
System, que como dito, requer do jogador uma concetração invejável que se usada
corretamente, poderá ou ganhar uma vantagem enorme contra os inimigos ou levar
um Game Over tão rápido que nem perceberá o que aconteceu. Outro ponto interessante é o uso do Overlock,
uma EradiaAbility que faz com o que o tempo se mova lentamente, deixando o
inimigo mais vulnerável à ataque em seus pontos fracos. É tão ou mais divertida
que o aclamado Stagger.
Mas nem tudo
são flores. Mesmo com o jogo instalado, Final Fantasy finalmente conheceu um
dos bugs mais odiados pelos jogadores: as quedas de Frame. O problema chega a
ser grotesco quando existem muitos elementos (detalhes) nos cenários. O jogo dá
um “slowdown” que nem um Jó com sua absurda paciência poderia suportar. E isso
acontece com as batalhas também. Tente usar as magias Elementa ou Aerora com
muitos inimigos na tela, recomendo Wildlands para sabe o que estou falando.
Mas mesmo
com este bug, você deve ter em consideração que a geração atual (ou anterior
sinceramente não sei qual) já está batida, totalmente explorada. Mas não justifica
pois outros jogo também são grandiosos e não apresentam o mesmo problema. Pense
com sua própria opinião.
Outro
problema é a duração do jogo: você pode completar o jogo em menos de 20-25
horas. Mas fique despreocupado pois sim, o fator replay é bom. Mesmo sendo
pequeno, o jogo te estimula a joga-lo novamente e ver o quão rápido você pode
termina-lo, ainda mais com funções que postam seu progresso no Facebook e
Twitter. Eu mesmo comecei o jogo três vezes antes mesmo de termina-lo.
A história
também é algo que realmente decepcionou muita gente. Eu mesmo. O cuidado que os
criadores tiveram para colocar nas histórias das quests infelizmente não foram
aplicadas na principal. Não que ela seja fraca. É uma história interessante,
mas muito surreal, mesmo para quem gosta. Muitas perguntas não foram
respondidas, muitas delas, como principal exemplo de como Snow se tornou L’Cie.
Apenas o nome do Fal’Cie foi revelado e nada mais. É broxante.
Não espere
Spoilers; não quero estragar surpresas de ninguém, mas o final da trilogia pode
muito bem decepcionar muitos jogadores. MUITOS! Fazendo-os até se arrepender de
ter acompanhado a saga, me desculpe Square Enix e você pediu por isso
Toriyama...
Mas como um
resumo geral, Lightning Returns é sim um bom jogo, melhor que o XIII-2.
Lindíssimo, cheio de vida, gigante em cenários, com quets divertidas e muito
bem escritas, sistema de batalha divertido e com um fator replay gigante, mas
que peca pelas terríveis quedas de frames e história cheia de lacunas e pelo
final no mínimo sem noção.
Nota geral:
7,5/10
tenho visto muito sobre o game até comprei como vc sabe , mas to sem estimulo nenhum de terminar o jogo, acho que deveria ter ficado apenas no FF13, acho que Toriyama foi a pior escolha pra fazer esse FF, não é a primeira cagada dele , mau vejo a hora de ver o FF15 rodando no meu ONE, tenho ctz que o FF15 vai ser (O) final fantasy , será aquele que vai salvar a franquia de vez, e que toriyama fique bem longe da série
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