quarta-feira, 18 de março de 2015

Confira os melhores JRPGs do Xbox 360


Bem, como todos sabem, procurar determinado tipo de jogo é complicado, ainda mais que seja específico para certo tipo de público; e ainda mais se tratando de um gênero que não esta indo muito bem das pernas!

É difícil admitir, mas os nossos amados JRPGs não tem mais o brilho de antigamente, mas ainda assim possuem títulos muito bons atualmente, e mesmo que no início desta geração, apenas três estão dando o que falar (FFXV, KH III e P5), ainda sim existem alguns jogos que valem a penas serem jogados.

Abaixo você poderá saber os melhores jogos do gênero para a plataforma do bilionário Bill Gates, que mesmo não vendendo "necas" no Japão, muitos RPGs japoneses foram lançados para o Xbox 360. Vamos à eles:

1º Lugar - Lost Odyssey

Do que se trata: Conta a história de Cain, um guerreiro imortal e amnésico, atormentado por estranhos sonhos que o faz acreditar que sejam suas antigas memorias.
Merece ser jogado: SIM! Sem sombra de dúvidas o melhor RPG japonês para o Xbox 360! O jogo tem a colaboração de dois "deuses" dos jogos japoneses: Hironobu Sakaguchi e Nobuo Uematsu, que dispensam apresentações! Lendas vivas dentro do gênero.
Pontuação no Metacritic: 78 (jornalistas) / 83 (jogadores)

2º Lugar: Blue Dragon

Do que se trata: Conta a história de Shuu e mais dois amigos que são obrigados a lutar contra um governo tirano que praticamente destrói a vila onde moravam. Depois de serem sequestrados, adquirem um estranho poder que os permitem controlar suas sombras e usa-las para lutar contra hordas e mais hordas de inimigos
Merece ser jogado: Lógico! O jogo foi feito por três lendas japonesas, Sakuguchi e Uematsu novamente dispensam apresentações para quem gosta do gênero, porém Akira Toriyama, o "pai" de Son Goku dá vida ao personagens com suas maravilhosas artes. O jogo possui conteúdo um pouco infantil, mas que prende e muito o jogador.
Pontuação no Metacritic: 78 (jornalistas) / 7.8 (jogadores)

4º Lugar - Tales Of Vesperia

Do que se trata: A trama é protagonizada por Yuri Lowell, um jovem que embarca numa viagem protegendo a bela nobre Estelline, tentando encontrar seu velho amigo chamado Flynn. Com o desenrolar da história, ele faz uma aliança com Vesperia, na tarefa de derrotar monstros conhecidos como Entelexia.
Merece ser jogado: Cara (ou moça)... Este Tales Of é considerado por muitos o MELHOR Tales Of já lançado, superando até mesmo o Tales Of Xillia (exclusivo do PlayStation). Seus sistema de batalha é uma versão melhorada do que foi visto em Tales Of The Abyss, permitindo o jogador se movimentar completamente sobre o campo de batalha. Os gráficos aliás, são um show a parte, facilmente sendo um animê interativo de tão belo! Diversas horas de diversão aliadas a muitas sidequests, com direito a monstros gigantescos
Pontuação no Metacritic: 79 (jornalistas) / 8.3 (jogadores)

3º Lugar - Star Ocean - The Last Hope

Do que se trata: Este Star Ocean conta as raízes da série, mostrando Edge Maverick e sua parceira Reimi Saionji desbravando o universo em busca de raças alienígenas inteligentes após a devastadora 3ª Guerra Mundial, até encontrarem uma ameaça que coloca em risco todas as raças presentes na galáxia.
Merece ser jogado: Sim, porém tampe os ouvidos! A dublagem foi extremamente criticada na versão ocidental do jogo, ainda mais pelo conteúdo "kawaii" e piadinhas sem graça, mas ainda assim é um excelente jogo. Possui um dos melhores sistema de batalhas já criado e gráficos muito bonitos e detalhados, aliados com uma trilha sonora incrível, criada pelo lendário Motoi Sakuraba (de Valkyrie Profile). Para os que amam as "apelações", vale a pena passar raiva com seus ridículos 900 Battle Trophies, fazendo você ultrapassar facilmente as 300 horas de jogo! Se não quer muito trabalho, FUJA! Caso goste de um bom JRPG apelão, não pense! JOGUE!
Pontuação no Metacritic: 72 (jornalistas) / 7,2 (jogadores)

5º Lugar - Resonance of Fate

Do que se trata: Depois que o mundo foi completamente devastado por gazes tóxicos a humanidade agora vive em Besel, o único lugar relativamente seguro do planeta. A população foi drasticamente reduzida por culpa destes gazes, causando câncer em praticamente 99,7% das pessoas. Num ambiente Steam Punk, o jogo conta a história de três caçadores de recompensas, Vashyron (o líder), Zephyr e Leanne (seus pupilos). Inicialmente a trama começa sem muitos conflitos, mas com seu desenrolar, o grupo terá que lutar para definir o futuro da humanidade.
Merece ser jogado: Sim! Com certeza! Por mais que possa causar estranheza pelo fato dos personagens nunca terem sequer pensado na palavra "espada", usar pistolas, metralhadoras e granadas dá um chame a mais ao jogo. Resonance of Fate carrega a essência da Tri-Ace (produtora dos Valkyrie Profiles e Star Ocean) que fez parceria com a Sega e nos dá um belíssimo e divertido RPG! Porém, RoF não é para todos, já que seu design é totalmente diferente do que estamos acostumados. Por exemplo, não existe uma floresta ou deserto. Mar? Se você perguntasse isso para o grupo, eles nem iram saber o que é. É um "ame ou odeie", e a decisão final é você que dita. Mas caso queira se aventurar neste jogo, com certeza não irá se arrepender.
Pontuação no Metacritic: 72 (jornalistas) / 7.7 (jogadores)

6º Lugar - Infinity Undescovery

Do que se trata: O mundo foi literalmente preso à lua, fazendo com que monstros saíssem do satélite natural e imigrassem para o planeta, e as vezes nascessem por aqui. Um dos heróis que lutaram contra o homem que conseguiu essa façanha está desaparecido, fazendo com que seus seguidores o procurassem por todos os cantos. Preso por vagabundagem, o jovem músico Capell é libertado pelos seguidores deste herói, chamado Sigmund, e querendo ou não é obrigado a lutar o império chamado de The Order e determinar o futuro da humanidade.
Merece ser jogado: Mais ou menos. O jogo em si é bem legal, porém os personagens são muito mal trabalhados, as vezes sendo muito superficiais, e diversas outras coisas não receberam o devido cuidado. A modelagem é até bem feita, mas quando andam parecem "bonecos de Olinda", o que realmente causa um certo desconforto, ainda mais por saber que o jogo foi feito para atrair jogadores de JRPGs para o Xbox. Outro problema é a quantidade absurda de loads, que quebra completamente o clima do jogo, mesmo sendo instalados no HD. Algo a favor do jogo é a I.A dos personagens, se comportando de maneira muito coerente, como por exemplo, os aliados atacarem arqueiros primeiramente, possibilitando o jogador chegar à outros lugares sem muitos problemas. Infinity Undiscovery foi um dos primeiros JRPGs no Xbox, bem divertido, mas caso não tenha algo melhor para jogar. Os gráficos são muito bonitos, a música agradável, mas existe bastante coisa que se fosse listado aqui, tomaria páginas e páginas do blog.
Pontuação no Metacritic: 68 (jornalistas) / 7,1 (jogadores)

7º Lugar - Eternal Sonata

Do que se trata: Conta os últimos momentos de vida do famoso pianista Frederic Chopin, que é transportado para um mágico mundo onde pessoas em condições terminais possuem o dom da magia. Logo ele conhece Pooka, uma garotinha que possui uma terrível doença, dando a ela o poder de cura. O problema é que pessoas com esse dom são explicitamente discriminadas e vistas como escórias para a sociedade, já que as pessoas acreditam que isto é uma doença contagiosa.
Merece ser jogado: SIM! Se você gosta de JRPGs e mesmo amando Heavy Metal, ainda assim gosta de música clássica; agora imagine-se jogando um destes jogos em que um dos maiores pianistas da história é um dos personagens do jogo? Pois é, ficou com gostinho na boca, não é? Muito das músicas de Chopin aparecem no jogo e o compositor das outras músicas é outro talentoso compositor, Motoi Sakuraba. Outro aspecto interessante são os gráficos do game, com um detalhamento absurdo principalmente nas roupas dos personagens. Os cenários são lindíssimos e o fazem imaginar jogando um verdadeiro animê, caso goste de animação japonesa (o que é óbvio). Um dos pontos controversos do jogo, infelizmente é o sistema de batalha, que é muito simples, tanto que praticamente você quase não usa estratégias nos combates. O nível de dificuldade do jogo também é um dos pontos negativos, pois é baixíssimo. Como exemplo, você pode acumular milhões de créditos em dinheiro apenas tirando poucas fotos dos chefes e vendendo-as logo em seguida, matando a graça do jogo. Mas mesmo assim, Eternal Sonata é um excelente JPRG, com a exclusividade de possuir conquistas na versão do Xbox, não tendo troféus no PlayStation 3.
Pontuação no Metacritic: 79 (jornalistas) / 7.7 (jogadores)

8º Lugar - Magna Carta 2

Do que se trata: Juto é um jovem amnésico que é encontrado na praia da ilha Highwind. Ele recebe este nome de Melissa Tiss, uma bela mulher capitã da guarda da ilha, que vê em Juto, uma chance de novamente ter uma família. Pouco tempo depois ele conhece a princesa Zelphie (Rzephillda Grena Berlinette), que luta para novamente governar seu reino após o mesmo ter sido conquistado por forças inimigas.
Merece ser jogado: Bem... Se você não se importa com enredos clichês, jogue sem medo de ser feliz! O jogo, para a época de seu lançamento é muito bonito, até mesmo para os padrões de hoje, e seu sistema de batalha lhe faz lembrar vagamente o usado em Final Fantasy XII (do PS2). As musicas não são lá grande coisa, mas também não incomodam os ouvidos. Com seus cenários gigantescos, Magna Carta 2 lhe faz parecer dentro de um gigantesco MMO, principalmente o famoso Blade & Soul, também desenhado pelo talentoso desenhista Hyung Tae-Kim, deixando jogadores "marmanjos" de queixo caído com as curvas das personagens femininas. É sim um bom jogo e merece ser apreciado com a mente um pouco mas aberta.
Pontuação no Metacritic: 69 (jornalistas) / 7.1 (jogadores)

9º Lugar - Records of Agarest War ZERO

Do que se trata: Um comandante de nome Sieghart recebe poderes mágicos de uma estranha mulher chamada Mimel, com a responsabilidade de salvar o mundo de sua eventual destruição. Liderando um pequeno grupo, Siegard acaba conquistando mais territórios em sua jornada, além de fazer dezenas de jovens donzelas caírem de amores por ele.
Merece ser jogado: Bem... Se você queria jogar Disgaea no Xbox, o jeito é jogar Agarest. A proposta do jogo é no mínimo duvidosa, pois mistura simulador de namoro, com forte conteúdo ecchi e um sistema de batalha um pouco desastroso. Pouca coisa foi melhoradas do primeiro Agarest para esse, e o real motivo para ele ocupar o 7º daqui é porque ele é mais novo e com singelos ajustes na mecânica. Caso queira um RPG estratégico, como disse, a lá Disgarea, Records of Agarest War ZERO irá te proporcionar um bom tempo de diversão.
Pontuação no Metacritic: Apenas três reviews com média de 6,5 (jornalistas) / 6.8 (jogadores)

10º Lugar - The Last Remnant

Do que se trata: Rush Sykes tem sua irmã, chamada Irina, sequestrada por um misterioso grupo, usando uma antiga relíquia chamada Remnant. Procurando por ela em uma floresta, ele acaba entrando no meio de uma batalha, pois acaba vendo uma mulher muito parecida com sua irma (sinceramente, não tem nada a ver). Após resolver o mal entendido, Rush acaba fazendo amizade com um nobre de nome David, comandante de uma das tropas da batalha, que o ajudará a procurar por sua irmã, desde que este o ajude em suas cruzadas.
Merece ser jogado: NÃO! Definitivamente NÃO! O jogo foi tremendamente criticado por diversos aspectos em seu design, principalmente pelo carregamento vergonhoso de texturas a cada load carregado, e isso mesmo com o jogo instalado no HD. Mesmo o sistema de batalha sendo deveras divertido, até que o jogador realmente o entenda, já terão passadas umas 10 horas. Na verdade, por mais que nós enchemos o peito para dizer que muitas as vezes gostamos de RPG pela sua complexidade, The Last Remnant possui um dos Battle Systems mais confusos já criados. Outro grande defeito é a movimentação dos personagens, que incomoda os olhos de qualquer um que ver. Como compensação, a dublagem e as músicas são muito bem feitas, mas como sabemos, isso nunca irá sustentar um jogo, independente de que gênero for. Mas caso este jogo ainda desperte interesse em você, a versão para PC foi bastante melhoradas, mas acredito que não valha o investimento.
Pontuação no Metacritic: 66 (jornalistas) / 6.9 (jogadores)

Mais alguns RPGs japoneses para o Xbox 360

Além destes jogos, ainda existem alguns outros poucos JPRGs para o Xbox 360. São estes (seguindo suas respectivas pontuações da crítica especializada e jogadores no Metacritic):

Final Fantasy XIII

Pontuação: 82 (jornalistas) / 6.4 (jogadores)

Final Fantasy XIII-2

Pontuação: 79 (jornalistas) / 6.2 (jogadores)

Lightning Returns: Final Fantasy XIII

Pontuação: 69 (jornalistas) / 6.5 (jogadores)

Record of Agarest War

Pontuação: 71 (jornalistas) / 7,1 (jogadores)

Operation Darkness

Pontuação: 46 (jornalistas) / 6,7 (jogadores)

Spectral Force 3

Pontuação: 59 (jornalistas) / 7,4 (jogadores)

Finalizando

Bem, o como pôde ver, o Xbox 360 recebeu uma relativa boa parcela de JRPGs no seu longo tempo de vida, mesmo alguns não tendo ficados tão famosos. Até mesmo um jogão como Lost Odyssey, que facilmente é considerado o melhor RPG do Xbox, infelizmente não recebeu a atenção devida. Mas antes que possa me criticar pela ordem que estes jogos tiveram aqui no JRPG Spot, vale ressaltar que o objetivo deste post foi de apenas mostrar os jogos lançados para o console e não em dizer que um foi melhor que outro, mesmo que coloquei muitas de minhas opiniões.

Acredito que jogo bom é jogo que nos diverte e nos distrai, e é desta maneira que anseio que tenha visto este post, talvez até você leitor tendo achado estranho Final Fantasy XIII tendo ficado por último, mesmo os três jogos terem acertados alguns pontos, deveram em bem mais aspectos, mas resumindo, não são jogos bons, medianos talvez.

Nos próximos dias você  irá saber de outros JRPGs para outras plataformas.

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